Raças de Gatos - Domesticado primeiramente no oriente médio, o
é o resultado de uma adaptação evolutiva dos gatos selvagens. O entrecruzamento de diversas espécimes o
tornou menor, e menos agressivo aos seres humanos.
O gato é um animal de tamanho pequeno a médio, em geral pesando entre
2,5 e 7 kg. Trata-se de um caçador por natureza, curioso, independente, porém sociável. Sua alimentação é
essencialmente orientada ao consumo de carne, mas até mesmo os exemplares selvagens costumam complementar sua alimentação com folhas e outros elementos vegetais.
As características comportamentais dos gatos variam dependendo da raça, idade
e sexo. Os gatos de pelagem curta tendem a ser mais magros e ativos fisicamente, enquanto os de pelo longo são, em geral, mais pesados.
O comportamento dos filhotes de gatos no entanto, pode variar de acordo com
a ninhada e com a socialização.
Considerados animais de cérebro bastante evoluído, os gatos são inteligentes,
capazes de sentir emoções e de sofrer stress ou depressão, da mesma forma que os seres humanos.Raças de Gatos
Existem atualmente mais de 200 raças de gatos, distintas entre si pelo tamanho, tipo e cor de pelagem, temperamento, entre outras características.
O surgimento da maior parte das raças de gatos é relativamente recente.
Algumas raças surgiram naturalmente, enquanto outras foram desenvolvidas através de cruzamentos planejados no intuito de promover um aprimoramento genético,
ressaltando determinadas características físico-comportamentais. Enquanto os gatos da raça devem ter as patas curtas, por exemplo, outros gatos como o devem apresentar
característica oposta. As raças de gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões e podem ser divididas em 3 categorias distintas: os de pelagem longa, os de pelo curto e os de pelagem rala. A cor dos olhos também pode estar relacionada a certas raças.
Os , por exemplo, costumam apresentar a íris da mesma cor da
pelagem. Para conhecer um pouco mais sobre as raças de gatos mais populares em todo o mundo, não deixe de visitar os links listados abaixo. Confira as raças de gatos abaixo e conheça as particularidades de cada uma das diferentes raças desse misterioso e cativante animal.
A primeira associação com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a domesticação dessa espécie oriunda do continente africano é muito mais
antiga. Seu mais primitivo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40 milhões de anos, no final do período Paleoceno, e que possuía o hábito de caminhar
sobre os galhos das árvores. A evolução deste animal deu origem ao Dinictis, espécie que já apresentava a maior parte das características presentes nos felinos atuais sendo também o antepassado de linces, jaguatiricas, grandes felinos como tigres, pumas, leões, onças, leopardos e o extinto tigre-dente-de-sabre. A sub-família Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras do atual Egito.
Existem cerca de 250 raças de gato-doméstico, cujo peso variável classifica a espécie como animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como cães com estas dimensões, vive entre quinze e vinte anos. De personalidade independente, tornou-seum animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos de fadas. Entre suas mais conhecidas representações, estão os gatos: Tom, Frajola, Manda-Chuva, Gato Félix, Gaturro, O Gato de Botas e Garfield.
Medir e classificar os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objeto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia. Os olhos dos gatos possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade. Enquanto este artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gato um limiar de detecção de luminosidade sete vezes menor que a dos humanos.
Os gatos têm, em média, campo visual com abertura estimada em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão
SENTIDOS
Visão
O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea, que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente, os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos. Os gatos também possuem
uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação, que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa. Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra frequentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença.Os gatos não conseguem ver a menos de 20 cm de distância, daí levarem a boca à comida, confiando no olfato. Possuem um ponto cego logo abaixo do nariz.
Audição
Os seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência,que devem rondar os 20 Hz. Já na escala de alta frequência, os gatos têm ampla vantagem, alcançando os 60 kHz, superando até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos (20 kHz) e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamentevoltam-se para o ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7,5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.Trinta e dois músculos individuais na orelha os permitem ouvir direcionalmente. Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pelos.
Quando está enojado ou atemorizado, o gato instintivamente abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos. Juntamente com esta ação, arrepia seus pelos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra.
Tato
Os gatos geralmente apresentam uma dúzia de vibrissas, dispostas em quatro fileiras sobre os lábios superiores, as vibrissas dessa região em particular sãocomumente chamadas coletivamente de bigode, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx - gatos quase sem pelos - podem ter bigodes normais, curtos ou nem sequer apresentá-los. Os bigodes auxiliam na navegação e tato. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las, facilitando o deslocamento na penumbra. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objetos
próximos. Esses pelos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino: apontados para frente, indicam curiosidade e tranquilidade; colados ao rosto, indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva. Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes
"abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.
Paladar
Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic (de 8 de dezembro de 2005), eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas. Entretanto, através da observação de gatos domésticos, percebe-se que, uma vez que sejam oferecidos doces, eles parecem gostar, embora não seja saudável deixá-los comer tais guloseimas, pois podem causar excessiva fermentação dentro do aparelho digestivo, gerando gases e cólicas desconfortáveis no animal. Ainda que não reconheçam o gosto doce, esses animais apresentam grande sensibilidade aos sabores ácidos, salgados e amargos, o que os torna animais muito exigentes quanto ao paladar dos alimentos que lhes são oferecidos, podendo recusar a refeição fornecida, caso notem algo de errado em seu sabor.
Olfato
Um gato doméstico possui o olfato 14 vezes mais potente e duas vezes mais células receptoras que os humanos, portanto, podendo sentir odores dos quais um ser humano nem sequer registra. Além disso, os gatos possuem um órgão sensorial no céu da boca chamado vomeronasal ou órgão de Jacobson, que atua como um órgão olfatorial auxiliar. Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal. Esse olfato apurado faz com que os gatos tenham um paladar também muito apurado, o que os torna extremamente exigentes em relação à comida, de modo que raramente aceitem restos da alimentação dos humanos
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